A Fiocruz promoveu nos dias 22 e 23 de novembro, o II seminário da Rede Degue, no auditório do Museu da Vida com participação de diversas autoridades da área da saúde, que compunham a mesa de debatedores, em destaque o Assessor técnico da SVS/MS Nélio Batista e o Gerente Geral de Toxicologia da Anvisa o Dr. Luiz Claudio Meirelles.
O objetivo do seminário foi promover o debate sobre, novas estratégicas e estimular novas ações de combate efetivo da Dengue em todo Brasil, no enfretamento da doença, que é um problema de saúde pública seríssimo, chamando a responsabilidade principalmente dos gestores municipais e buscando a integração com o agente de ponta. Alem dos ACE da Funasa, participaram também os Agentes Comunitários de Saúde ligados ao PSF.
Tivemos pontos autos nos dois dias de debate, principalmente quando abordamos as condições precárias que os agentes da Funasa, têm passado no campo, como também o uso indiscriminado de inseticidas com Diflubenzuron, e a falta de acompanhamento, monitoração e exames específicos nos agentes.
O Dr. Nélio Batista da SVS/MS, foi infeliz ao ser abordado, sobre porque os trabalhadores da Funasa não possuem matérias “EPIs” adequados para o uso do Diflubenzuron 25% e acompanhamento clinico, Nélio Batista alegou que os trabalhadores tem Neofobia "significado - aversão às novidades, a tudo que é novo ou moderno", para trabalhar com inseticidas novos, que teríamos de parar com este tipo de resistência e tratarmos de levar a situação da Dengue com mais seriedade, tendo em vista que a Dengue esta batendo a nossa porta e teríamos que nos dedicar, ao combate enérgico da doença. O Dr. Nelio recebeu a resposta a altura, por parte dos agentes da Funasa ali presente, ele recebeu o cartão de vista nosso.
Entre diversos assuntos abordados no Seminário, outro assunto muito importante foi à questão dos inseticidas, principalmente o Diflubenzuron que foi abordado, pelo gerente de toxicologia da Anvisa, Dr. Luiz Claudio Meirelles, que fez diversas restrições sobre, os produtos usados em campanhas públicas de saúde e falou sobre a necessidade dos gestores, se adequarem na a legislação vigente sobre as obrigações, com a saúde dos trabalhadores.
Dr. Claudio recebeu das minhas mãos do Presidente da ATS/RJ, Raimundo Martins documentos sobre o Diflubenzurom e ficou de analisar e não gostou nada do que viu a princípio.
Mas um novo produto será colocado para o trabalho de combate a Dengue, chamado de "NOVALURON/RIMON",da Empresa Milenia Agrociências S.A.
Mas um novo produto será colocado para o trabalho de combate a Dengue, chamado de "NOVALURON/RIMON",da Empresa Milenia Agrociências S.A.
O Diflubenzuron é verdadeiramente uma bomba, descobrimos uma posição contraria da utilização do produto, por parte das pesquisadoras, Aline do Monte Gurgel e Lia Giraldo da Silva Augusto, pesquisadoras da Fiocruz de Recife, que condenam a utilização do Diflubenzuron no combate a Dengue. Quando fui o primeiro a abordar sobre a questão do Diflubenzuron, muitos não acreditaram, mas a minha certeza, era que estava certo.
Acho que conseguimos quebrar uma barreira, neste seminário em colocar novamente em evidencia, nós os ACE, para as autoridades presentes, demonstrando que existimos e ainda somos uma mão de obra muito útil e qualificada no combate a Dengue. Nós os agentes da Funasa presentes, conseguimos colocar quase 50% das propostas na oficina de Sistematização para melhoria do nosso trabalho e valorização do servidor, para serem encaminhados para o Ministério da Saúde, para serem postas em pratica pelos gestores municipais. Tivemos apoio de diversos médicos e auxiliares de enfermagem no apoio, ao ponta do trabalho, e na elaboração de propostas para melhoria do trabalho para população.
Parabéns a todos os guerreiros que estiveram no evento, como colegas celetistas ligados ao Sintrasef, Marcio Mestre dos Magos, Leonie Silva Gabriel, Altamiro Coelho e companheiros da baixada fluminense e de outros municípios.
A direção da ATS/RJ esteve presente como seus diretores: Marcelo Brubaker, Raimundo Martins,Carlos Roberto, Geraldo Nascimento,Francisco Araújo e Juarez Caldas.
